February 9, 2022

Fertilidade Natural dos Solos






Quanto tempo durou o império Egípcio?
Porque um império durou tanto?


Lá nunca faltou alimentos, o delta do Nilo manteve sob o efeito fertilizador dar cheias que não eram frequentes e sim sazonais que de épocas em épocas promovia um banho de lodo de fundo do rio constituído de pó das cadeias rochosas da África Central enriquecidas pelas algas que se criavam nas épocas de baixas correntezas nos períodos de secas aí se formava fertilizante de materiais orgânicos e minerais (organomineral) devidamente equilibrado de altíssima qualidade que em grande quantidade era depositado em toda a planície do Delta do Nilo e isto se repetiu por milhare de anos. Daí a expressão que a civilização Egípcia ser uma dádiva do Nilo devido seu criterioso processo de fertilização com Rochagem e orgânico ao mesmo tempo.


Enquanto que os outros impérios ruíram junto com a fertilidade dos seus solos o que levaram a expansões que conduziram a decadência pela falta de víveres.


Já durante o Baixo, Médio e Alto império Egípcio havia um razoável suprimento alimentar, o que permitiu o grande avanço interno em todas as áreas do conhecimento.


As civilizações tombaram junto com o final da fertilidade natural dos seus solos.
Me orgulho, me gabo e me sinto com a carga moral de contribuir com esse grupo do qual faço parte nessa humanitária empreitada, pois somos o único grupo que conheço no planeta que estamos comprometidos em fazer gênese do solo e este é o caminho da Sobrevivência da civilização.


(autor desconhecido, mas provavelmente ligado aos estudos da Gênese do solo)


January 24, 2022

Raízes que recrutam micróbios

 

Se constatou que diversas plantações de consórcio de plantas de cobertura produziam maior biomassa e eram mais resistentes ao estresse biótico e climático do que as solteiras, devido a um fenômeno conhecido como quorum sensing


O que é detecção de quorum

Bem, quando há um grupo diverso de micróbios presente, eles são capazes de formar um "quorum" para coordenar tarefas que garantam a sobrevivência de seus hospedeiros. Seu hospedeiro, neste caso, são plantas, vivendo dentro da zona da raiz (rizosfera), alimentando-se de diversos nutrientes, açúcares e exsudatos produzidos pela atividade fotossintética. Uma vez que um "quorum" é alcançado, eles são capazes de fazer coisas incríveis, como regular a expressão do gene em seu hospedeiro e garantir que tarefas cruciais sejam realizadas, como a troca de nutrientes, protegendo as plantas de patógenos e ajudando as plantas em condições climáticas adversas. Em termos ciêntificos seria a regulação da expressão gênica em resposta a flutuações na densidade da população celular.

Se uma comunidade microbiana diversa não estiver presente, este "quorum" não pode ser alcançado. É por esta razão que as policulturas e plantações diversas são mais eficientes, pois a função das comunidades microbianas favorece os diversos microclimas criados pelos diversos sistemas de raízes das plantas. Cada rizosfera é única, cada um hospedando sua própria comunidade única de micróbios. 

Estas ilustrações são o culminar de quarenta anos de trabalho do Pflanzensoziologisches Institut, Klagenfurt (agora em Bad Goisern, Áustria), liderado pelo Prof. Dr. Lore Kutschera (1917-2008). 

Eles mostram como são diversos os sistemas de raízes raramente vistos das plantas, oferecendo uma explicação visual para descobertas como as feitas por um dos experimentos de biodiversidade mais antigos da Europa, o experimento Jena.